Se o tempo apaga aquilo que sentimos,
por que razão resiste o pensamento?
Se tudo em nós se perde no que vimos,
por que não morre em mim teu sentimento?


Sorriso teu me fere e me consola,
na mesma chama o frio me consome,
o meu desejo em sombra se desenrola,
e a tua voz me queima quando some.

Na noite clara busco o teu abraço,
nas sombras sinto o peso da paixão,
teu nome em mim gravado em cada passo,
teu eco vivo em minha solidão.




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